É preciso achar um ponto de final. Termina-se, então, com a questão mais simples – o que é a cidade? Um agrupamento humano simples, diriam muitos, tataravó da aldeia.
Aqui, porém, se está em busca da cidade em chave Multigráphica. Não busca-se a cidade em chave sistemática – diriam, em chave poética – e certamente é uma boa pista. E a cidade se deixa explorar tão docilmente…
São necessárias ferramentas múltiplas – visuais, textuais, auditivas – para extrair dela alguma substância. A cidade é uma malha astuta. Não preciso aprofundar o olhar.
É preciso lançar mão de apenas um meio – mídia – que colabore na exploração: o Multigraphias. O que significa: entre o olho do observador e a cidade não existe um elemento intermédio… só há o Multigraphias.
Digamos que um texto como este possa dizer algo insignificante sobre a cidade. Dexe-o só. O par texto-fotografia, sem nenhum vídeo. E ao conjunto inteiro – texto, fotografia, vídeo – vem calar-se ainda um registro sonoro.
O que resulta de tudo isso? Multigraphias. A palavra-chave é: experimento multigráphico.
A cidade permite: ela abre ao olhar seus complicados mapas, se ela está exposta, se está nua, encarnemos seu voyeur – experimentemos.
Jaime Scatena (ante Gabriela Canale e Ygor Raduy).
Cities in Dialogue:
- GIF 1: (18-04 | São Paulo + Londrina | Jaime Scatena (Ygor Raduy + Gabriela Canale))
- Texto 1: (A temporalidade da arte – discursos revistos 18-04 x 31-08 | Atibaia | Jaime Scatena et al.)
- GIF 2: (18/04 ! 31/03 | Atibaia | Jaime Scatena et al)
- GIF 3: (last goodbye World Wide Web ) – Jaguariúna – Tiago Spina)
- Photo: reflexos | Santos | Gabriela Canale
- Photo 2: Last Drink (Um brinde imaginario às glorias multigraphicas de ontem) – Berlin – Ísis Fernandes