
Chove.
Entro no bar.
Chove dentro do bar.
O mundo inteiro um grande palco?
Chove em mim papéis picados prateados.
Me revolto.
Saio, mas logo retorno.
Dia sim outro também afogado no meu copo.
Encharcado, mal seguro os meus frangalhos :
Chove na Amintas de Barros.
“(…)
Para maior precisão no registro das alturas de chuvas utiliza-se um aparelho denominado de pluviógrafo que registra num gráfico as alturas de precipitações em função do tempo.(…)” (Wikipédia)
a chuva hoje chega a 1,72m em mim, sem transbordar, a fumaça do cigarro já não indica mais sinais de fogo, no máximo as tentativas de driblar sua espera. intragável seria não beber de toda essa chuva sem entender o que é o tempo.
- Photo 1 (Tragados também pela chuva | Curitiba | Rafael Schultz)
- Photo 2 ( Dead Rain Dropping | London | R.Cambusano
- Text 1/poem (Angústia I | Curitiba | (CSRF.) Cesar Felipe Pereira)
late intermission: Tragados no Campo | Brangança Paulista | Thiago Cervan (Arte) e Jaime Scatena (Foto)
- Photo 3 (untitled | Curitiba | Ygor Raduy)
- text 2 (sobre pluviógrafos e relógios | Uberlândia | Lucas Lopes)
- Photo 4 (Índice de fogo tragado por índice fotográfico (e seus reflexos) – Porto Alegre – Gabriela Canale)
- Photo collage5 (chuvas- Buenos Aires- Maria Eugenia Arostegui
- Photo 5 (Pontas Úmidas – Berlin – Ísis Fernandes)
- Photo 6 (Smoker’s World – London – Luciana Franzolin)
- Drawing, Photo 7 (Poça D’água | Jaguariúna | Tiago Spina)