nesse trem tem as gentes, que não vemos,
tem as cores, que não aparecem,
tem qualquer coisa de energia,
qualquer coisa de velocidade.
“Oô…”
esse trem toca as ruas,
cruza os espaços,
leva os corpos,
diminui os caminhos.
esse trem da cidade
é imenso, alcança os céus rubros de vergonha,
se estende em kilômetros e kilômetros e kilômetros, piuí.
“Virge Maria que foi isso maquinista?”
atistas em diálogo: foto e texto – Isis Fernandes (Berlim), foto Gabriela Canale (Paranapiacaba) e vídeo de Débora Domke(Paranapiacaba) – colaborador indireto: Manoel Bandeira