Na tela da sua cidade passa um vulto de sombra e luz. Há qualquer coisa expressionista à espreita (seria sua presença? Seria São Paulo?). A minha conta segredos de holofotes, sussurros mudos de florestas guardadas entre grades.
Há duas sessões desses cinemas urbanos! Elas são ao mesmo tempo, são as horas de fuso horário se confundindo nas rotações dessas imagens congeladas no espaço. Nós em diálogo no escuro! Nós, duas espectadoras, respirando essas impressões todas!
artistas em diálogo: São Paulo- Gabriela Canale, Berlim-Ísis Fernandes