1. Um rosto, embora não seja o rosto mesmo, mas a imagem de um rosto, ou melhor, a imagem da imagem de um rosto, ou até mesmo imagem da imagem da imagem de um rosto. No fim das contas, o rosto serve apenas como entorno para uma fotografia da cidade.
photo | Curitiba | ygor raduy
photo | London | Luciana Franzolin
reflection_of_equality_diversity | London | R.Cambusano
2. A explicação é simples: não são janelas, são o extrato das janelas que restou na luz. Se aparecem dançantes é porque antes de serem janelas eram cubos de metal cuja tendência aponta para uma nova dimensão espacial. Se eram janelas, já não se sabe mais. A explicação é simples: são a réstia distorcida de janelas que pousou na luz.
photo | Porto Alegre | Margareth Miola
3. Ambos, sob a esfera-mestra – eles – cujo curioso pacto ainda conserva algo de seu vigor. É uma sala sem paredes, esta, cultivada em nada onde eles – ainda eles? – conservam algo de sua arcaica (ou nem tão arcaica) benevolência.
photo | Curitiba | ygor raduy
—
Série de 5 – exatamente cinco, não menos e não mais; ao menos até o momento – fotografias, com explicações, de artistas diversos e expostas em um site colaborativo com diálogo diário entre cidades.