Eu sou um artista em Construção pois ainda estou construindo meu artista dentro de mim.
Que tipo de Artista eu quero ser? Que tipo de arte eu vou fazer?
afirmamos que o plágio é o verdadeiro método artístico moderno. O plágio é o crime artístico contra a propriedade. É roubo, e na sociedade ocidental o roubo é um ato político.
“Hoje não há uma única expressão de desafio a ser feita. Tudo já foi feito, a única coisa possível é adicionar ironia a um discurso decadente através da repetição de atos individuais isolados da tradição de vanguarda – e executados com plena consciência de sua futilidade. Nada pode ser levado a sério – e isso é particularmente verdadeiro em relação a afirmações que implicam que não é mais possível ser sério”. (HOME, 2004, p. 63).
Eu quero ser exatamente aquilo que serei, sem tirar nem pôr.
Criarei tudo o que minha arte mandar sem questionar porquês.
Meu tipo será aquele que será copiado e plagiado por gerações vindouras… sem ser levado a sério.
Sério! Sério, nada!, rio agora e sempre.
Meu tempo será o hoje, o amanhã e o eterno. Virá do passado, será o futuro. Deixará os presentes.
Serei tão somente aquilo que respirarei, comerei e vomitarei: tudo aquilo que verei, ouvirei e sentirei.
Rei.
Aprendo com outros e da água-sangue deles bebo minha ins-piração,
Enquanto do meu sangue-rio bebem eles também.
Em quanto, rio, choro. Sem prender lágrima alguma tiro os nós de minha garganta-voz. Vossa, voz.
Plagiarei, eu também. Sem pudor.
Plagiarei o m’Eu também com orgulho e vergonha.
Usarei. Rei. Copiarei. Rei.
Significarei. Rei.
Signo. Rei.
E isso será minha Arte. Só isso… Só.
O Pecado será pago com minha solidão no meio de Todos.
Serei (só) des-Pudorado, (com) des-Mascarado, (todos) des-Respeitado e des-Mistificado.
Serei Mito. E isso agora está escrito.
Alguém disse: “Vivemos em um tempo estranho, onde ser ousado e original é um clichê em si…” Digo que as minhas incertezas tem sido meu norte, muitas são as minhas aflições. Se de fato não há nada encoberto que não venha a ser descoberto e a boca fala do que o coração esta cheio, então quero que me descubram um “artista” sincero… mas que a minha sinceridade não me mate de fome.
Pedia Raul Seixas : “Quero a certeza dos loucos que brilham. Pois se o louco persistir na sua loucura, acabará sábio.”
E assim sou, aproveitador aquilo que é útil, dentro de tanta inutilidade que esse mundo metamorfósico nos oferece!
Percebo que algumas verdade compreendidas são desvendadas por mentiras que copiamos uns dos outros, copias essas necessárias para o surgimento de novas ideais!
Assim como disse Pàblo Picasso: “A arte é a mentira que nos permite conhecer a verdade.”Já aprendi, criei, plagiei, extravasei, errei, me orgulhei e gostei muito de tudo isso – por isso vivo repetindo
Cities in dialogue:
- Texto 1: Reflexões artísticas I | Atibaia | Jaime Scatena
- falling into the best of me (my own kingdom) TESTING Beauty and KITSCH TOGETHER | Rolante e POA | Gabriela Canale
- Estratégia para responder a instituição Arte ( sublimar subjetividade e vestir a experiência em primeira pessoa do outro ) |Curitiba | Marlon Anjos
- Isto agora está escrito (Projeções artísticas I)| Multigraphias | Jaime Scatena
- Edit my profile | Atibaia | Junior Amojr
- Phelipe Aquino | Atibaia | Phelipe Aquino
- flôres de plástico nāo tem cheiro | Jacarei 1959 | R.Cambusano
Sim tudo já foi feito, assim como a própria época de Monet, ou Picasso ou Andy Warhol também já havia sido… O artista, o verdadeiro artista consegue ainda ir além do seu próprio tempo porque ele fala de suas inquietações, de sua visão, do seu momento, eu acredito que Baudelaire estava certo quando falava isto… Só assim a arte caminha.